quinta-feira, 2 de abril de 2009

Palestino mata israelense de 13 anos com machado

Assentamento israelene na Cisjordânia (arquivo)

Assentamento israelene na Cisjordânia (arquivo)

Um palestino armado com um machado invadiu um assentamento judaico na Cisjordânia e matou um menino israelense de 13 anos.

O ataque, que também deixou um outro menino, de sete anos, gravemente ferido, ocorreu no assentamento de Bat Aylin, ao sul de Belém, onde vivem milhares de colonos. O jornal israelense Haaretz informou que, segundo o canal de televisão Channel 2, o responsável pelo ataque seria um funcionário palestino do assentamento.

Segundo o correspondente da BBC em Jerusalém, Paul Wood, o responsável pelo ataque teria sido ferido a tiros pelos seguranças do assentamento, mas conseguiu fugir.

As forças de segurança israelenses organizaram bloqueios nas estradas e buscas nas áreas em volta do assentamento para tentar encontrar o responsável pelo ataque. Até o momento, nenhum grupo ou organização assumiu a responsabilidade pelo ataque.

Outros ataques

Segundo informações este parece ser o último de uma série de ataques esporádicos de palestinos em territórios ocupados por israelenses.

O líder dos colonos Shaul Goldstein afirmou que os seguranças do assentamento conseguiram atirar e acertar o responsável pelo ataque, antes que ele fugisse.

Uma testemunha, que se identificou apenas como Avinoam, descreveu como tentou dominar o responsável pelo ataque.

"Estava perto dos escritórios do assentamento quando vi um palestino com um machado, correndo na minha direção", disse a testemunha a um canal de televisão israelense.

"Consegui bloquear o braço dele, caímos no chão e lutamos, mas ele conseguiu fugir. Pedi ajuda, outro morador atirou nele, mas errou."

"Quando levantei, vi uma criança ferida na cabeça. Gritei para alertar a mãe, que correu na direção dele", acrescentou.

O correspondente da BBC em Jerusalém Paul Wood, afirma que o ataque, em terras ocupadas ao sul de Jerusalém, foi o primeiro incidente do tipo no governo do recém-empossado primeiro-ministro Binyamin Netanyahu.

BBC DE LONDRES


OPINIÃO

Não existem limites para a crueldade humana nem tampouco para a maldita raiva do coração do homem.

Nenhum tipo de atrocidade é justificável para se cometer tamanha barbárie.Seja de um lado ou do outro.

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