segunda-feira, 27 de abril de 2009

Nosso ar está uma vergonha

Avaliamos o ar de setenta pontos da capital. Conclusão: nossos pulmões estão em apuros. Em 56 locais, os índices de poluição ficaram acima do recomendado pela Organização Mundial de Saúde. A situação é pior em casas noturnas, bares e grandes avenidas

Para a Veja São Paulo.

Henrique Manreza/Folha Imagem

Morador do Campo Belo, José da Silva obedece à mesma rotina toda sexta-feira. Levanta cedo e vai de carro até o Parque do Ibirapuera, onde corre e se exercita por uma hora. Volta para casa, arruma-se e enfrenta o trânsito pesado rumo a um shopping da Zona Norte para trabalhar. De lá, segue para uma happy hour com os amigos num bar dos Jardins. Costuma terminar a noite numa balada alternativa da Barra Funda. Ao fim do dia, terá inalado uma quantidade cerca de vinte vezes o limite estabelecido pela Organização Mundial de Saúde (veja quadro na pág. 37) do poluente mais agressivo ao organismo: as partículas finas, aquela fuligem que tinge de preto a lataria dos automóveis, as cortinas e os móveis das casas. Silva é um personagem fictício, mas as más condições de ar nos bairros citados acima são reais e atingem a todos os paulistanos diariamente. Foi o que a reportagem de Veja São Paulo constatou ao medir esse tipo de poluente em setenta lugares entre os dias 1º e 17 deste mês.

CONTINUE A LER ESTA REPORTAGEM NO SITE DA VEJA SÃO PAULO.

http://vejasaopaulo.abril.com.br/revista/vejasp/edicoes/2110/nosso-ar-esta-vergonha-451656.html

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