A Sociedade de Cultura Artística, mantenedora do teatro Cultura Artística, destruído por um incêndio em agosto de 2008, está autorizada a captar R$ 30 milhões para a segunda etapa da reconstrução do espaço: o levantamento da estrutura do novo edifício.
O aval do Ministério da Cultura permite que a Sociedade receba recursos via Lei Rouanet --por meio da qual empresas destinam parte do Imposto de Renda a projetos culturais. Quando o valor arrecadado chegar a 20% (R$ 6 milhões) do orçamento total, as obras poderão começar.
De acordo com o responsável pelas relações institucionais da Sociedade, Eric Klug, 39, mais de dez empresas já se comprometeram a contribuir e a perspectiva é de levantar em um mês a quantia necessária para iniciar os trabalhos.
Segundo ele, três cotas de patrocínio serão sugeridas à iniciativa privada (de R$ 500 mil a R$ 1 milhão, entre R$ 1 milhão e R$ 2 milhões e de R$ 2 milhões a R$ 3 milhões).
Arte/Folha Online | ||
Pessoas físicas também podem fazer doações, com benefícios fiscais. A conta corrente aberta pelo MinC no Banco do Brasil é a 20704-7, e agência é a 3687-0 (Dom José Gaspar). O CNPJ da Sociedade é 60.756.178/0001-99.
A primeira etapa da reconstrução, que consiste no restauro da fachada, onde está o painel "Alegoria das Artes", de Di Cavalcanti, teve início em novembro passado.
O custo, estimado em R$ 1,25 milhão, está sendo coberto pelo banco Credit Suisse. Não há previsão de conclusão dessa fase da reforma.
Altura e área aumentam
O segundo passo, para o qual inicia-se agora a captação de verbas, será erguer o "esqueleto" do novo Cultura Artística, cuja altura passará de 15 m para 32,7 m. Já a área ocupada pelo prédio chegará a 10.500 m2, contra os 4.525 m2 antigos.
Num terceiro momento, as dependências internas serão equipadas, mobiliadas e revestidas. Haverá no novo edifício apenas uma sala de espetáculos, com 1.406 lugares --eram duas no antigo edifício do Cultura Artística, na rua Nestor Pestana, no centro paulistano.
O palco poderá receber de apresentações de dança a shows de MPB, passando por musicais, peças e óperas.
A previsão é de que as obras, com custo total de R$ 75 milhões, durem dois anos.
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