sexta-feira, 20 de março de 2009

BNDES estuda financiar aviões Embraer para companhia argentina

YGOR SALLES
da Folha Online

O presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Luciano Coutinho, disse nesta sexta-feira que o banco estuda financiar a Aerolíneas Argentinas para que adquira aviões da Embraer. Segundo ele, o financiamento está "em estudo" dentro do banco, sem citar prazos.

"Estamos gerando demanda para que a empresa [Embraer] tenha melhores condições de manutenção e expansão de seus empregos", disse Coutinho depois de participar de um encontro empresarial entre Brasil e Argentina, na sede da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).

Aviões da Aerolineas Argentinas, que pode receber ajuda para comprar da Embraer

O valor a ser emprestado à Aerolíneas Argentinas deverá ficar "entre US$ 600 milhões e US$ 700 milhões", e ser garantido pelo CCR (Convênio de Pagamentos e Créditos Recíprocos).

"É importante que seja garantido pelo CCR", disse Coutinho. "O CCR é um mecanismo precioso da Aladi [Associação Latino-Americana de Integração] que permite que os créditos sejam garantidos."

A necessidade de garantia pelo CCR ocorre principalmente pela situação da Aerolíneas Argentinas, recentemente reestatizada pelo governo argentino.

No mês passado, o vice-presidente da Embraer para a América Latina, Luis Hamilton Lima, já havia informado que a empresa estava interessada em participar da renovação de frota da Aerolíneas Argentinas.

Demissões

A Embraer demitiu cerca de 4.200 funcionários no último dia 19 de fevereiro. A empresa alegou que os efeitos da crise internacional são os responsáveis pela queda das encomendas, o que gerou a necessidade de demissões.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva instou as empresas aéreas a comprar aeronaves da Embraer, para ajudar a fabricante.

Nesta quarta-feira (18), a Justiça do Trabalho considerou abusivas as demissões realizadas pela Embraer no mês passado e determinou que a empresa pague indenização aos funcionários dispensados. Os cortes, no entanto, não foram revertidos, como queriam os sindicalistas.

OPINIÃO

É bom ficar com os olhos bem abertos quanto a esse assunto,pois não seria a primeira vez que dinheiro Paulista travestido de brasileiro seria emprestado e depois esquecido...isto é muito típico em um governo altamente "brochante",ainda mais emprestando para uma presidenta que está abaixo da crítica.

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