«O governo chinês exerce uma política dura, mas os chineses continuam a ignorar a situação» no Tibete, afirmou o prémio Nobel da Paz, denunciando uma «severa censura» de Pequim e um reforço da presença do exército chinês após os protestos anti-chineses de Março de 2008.
«O meu sentimento e a minha preocupação é que a uma velha nação como o Tibete, com o seu património e a sua cultura, está a impor-se uma sentença de morte», acrescentou o líder espiritual em declarações à imprensa, reiterando o apelo para a realização de um inquérito internacional.
O Dalai Lama manteve, este sábado, encontros com parlamentares franceses pró-Tibete e com elementos das comunidades chinesa e tibetana em França.
O chefe espiritual dos tibetanos, no exílio, irá receber domingo o título de "cidadão de honra" de Paris, apesar da oposição de Pequim.
Com esta visita de dois dias, o Dalai Lama, que a China acusa de separatismo, conclui uma viagem europeia que o levou à Dinamarca, Islândia e Holanda.
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