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SUL DO SUDÃO QUER SE SEPARAR.
Como parte do acordo de paz, o Sul vai referendar a sua independência em 2011, mas o processo de paz nos últimos tempos tem estado muito tremido.
O Secretário Geral do SPLA ou Movimento para a Libertação do Povo do Sudão, Pagan Amum, acusa o Partido do Congresso Nacional, o partido do governo, de estar a tentar obstruir o referendo.
Falando à BBC, Pagan Amum afirmou que o referendo já estava atrasado um ano e que o povo do sul do Sudão tinha de estar atento.
Qualquer tentativa para negar ao povo do Sul do Sudão o seu direito à auto-determinação irá forçá-lo a declarar unilateralmente a independência.
Ainda segundo Amum, o Partido do Congresso Nacional insiste que 75% dos eleitores do Sul terão de votar a favor da independência para que esta seja implementada.
Mas o SPLA insiste que o referendo deverá ser como qualquer outra consulta popular em que bastam 50% dos votos mais 1 para se ganhar.
Portanto bastará uma maioria simples para ditar o resultado do referendo.
Calcula-se que o Sul votará a favor da independência, o que vai contra os interesses de Cartum.
No Sul do Sudão situam-se muitos dos campos petrolíferos do país e esse factor, para além do orgulho nacional, significam que o norte está empenhado em manter o controlo sobre aquele vasto embora subdesenvolvido território.
A guerra de 22 anos entre o norte maioritariamente muçulmano e o sul cristão e animista, terminada em 2005, provocou cerca de um milhão e meio de mortos.
Ao abrigo do acordo de paz assinado então, o antigo grupo rebelde do SPLM formou um governo de partilha do poder em Cartum com o Partido do Congresso Nacional do presidente Omar al-Bashir.
As eleições gerais no Sudão estão marcadas para 2010, um ano antes do referendo sobre a independência do Sul.>(Agência Angola Press)
RENATA VERÍSSIMO - Agencia Estado
Todos os não se agitam
Toda adolecencia acata
E a minha mente gira
E toda ilusão se acaba
Dentro de mim sai um monstro
Não é o bem, nem o mal
É apenas indiferença
É apenas ódio mortal
Não quero ver mais essa gente feia
Não quero ver mais os ignorantes
Eu quero ver gente da minha terra
Eu quero ver gente do meu sangue
Pobre São Paulo,
Pobre paulista, Oh, Oh
Pobre São Paulo,
Pobre paulista, Oh, Oh (Repete desde início)
Eu sei que vivo em louca utopia
Mas tudo vai cair na realidade
Pois sinto que as coisas vão surgindo
É só um tempo pra se rebelar
Pobre São Paulo,
Pobre paulista, Oh, Oh
Pobre São Paulo,
Pobre paulista, Oh, Oh (Repete desde início)
Parou, pensou e chegou ... a essa conclusão
Muitos devem pensar a esta altura da leitura,fazendo uma simples análise recorrente,que este escritor é um conservador de quatro-costados.Realmente,sou conservador,tradicionalista,e se você lendo este texto,o repudia pelo simples fato de ser conservador,você se encontra no segundo tipo de alienado.O esquerdista.
Não culpo meninos de vinte anos que saem em passeatas pró-esquerda,quem faz isso é um alienado.O verdadeiro esquerdista não é você que levaborrachada da polícia,em nome de algo que sequer conhece de fato,os verdadeiros esquerdistas estão em paz,descansando em seus palacetes e em suas confortáveis casas “pelejando no campo das ideias”,dizendo o que uns pobres moleques bem intencionados,mas tontos feito à cães récem caídos do caminhão da mudança,como massa de manobra,no nome de sua tirania,de aumentar o seu poder seu controle sobre as massas,ou seja,o que você,esquerdista,deve realizar.
Hoje em dia ser de esquerda é a coisa mais fácil.O duro é que o cara acha o Lula comunista e não sabe que o comunismo como ele imagina,o estilo que chegou a ser aplicado em algumas nações não é o mesmo do Lula,o sujeito sabe que foi e esta sendo traído pelo seu “deus” o atual presidente da América Lusitana,e o pior,o sujeito ao invés de seguir os seus preceitos e seus ideais ele muda junto com seu “guru”,mesmo o inimigo a ser combatido não tendo se modificado,sendo o mesmo que os antigos tradicionais lutaram contra,ou seja,é a revolução dos perdedores em constante revolução sobre seus próprios fundamentos,absorvendo forças do “inimigo”,criando um monstro de iguais proporções ao antigo comunismo que é o seu sucessor contemporâneo,o globalismo.
Jovens,bons,de família,prezam nesta sociedade mundial de facilidades e mentiras,ainda pelos valores tradicionais e éticos que devem guiar toda cultura,defensores da coletividade e dos coletivos,verdadeiros idealistas em tempos de guerra,contra um inimigo único,o futurismo materialista e anti-ético da esquerda,tanto a antiga quanto a contemporânea.
O verdadeiro e puro globalismo ideal seria o direitista ,claro,todos defendem aquilo no acreditam,não veja mal no globalismo,desde de ele que seja de direita,e mesmo assim não dessa mesma forma como ele está sendo aplicado.Isso atenha-se só e tão somente a política administrativa de estado e econômica,quanto a padronização de culturas,isso é algo muito mais complexo,que deve ser analisado pontualmente.É inegável a existência de culturas superiores umas a outras(me refiro a culturas,não a raças) e existem direitos que estão acima,questão acima do politicamente correto do respeito às culturas alheias.
Em toda parte do mundo ainda existe quem não tenha vendido sua força,mente e coração em nome de uma política suja,que só leva a destruição das sociedades tradicionais,de seus bons costumes,do Cristianismo,e em troco de absolutamente nada,ou quase,pois,na esquerda você sempre será subordinado e o mais triste,se sentirá plenamente feliz com isso,porque é um completo alienado.
Texto escrito por mim,Júlio César Bueno,terça-feira,21 de julho de 2009.
O Yahoo ofereceu durante muito tempo o serviço grátis de elaboração e hospedagem de websites.
Foi o conhecidíssimo GeoCities.
Escrevo esta mensagem pois muitos sites separatistas mundo a fora se utilizam deste recurso,para divulgar suas idéias.
Entretanto o GeoCities vai sair do ar em outubro de 2009 e todos os sites hospedados por ele serão eliminados.
Fiquem atentos.
Eu encaminhei vários emails a várias "supostas" entidades separatistas,sobretudo as Celtas de Portugal,mas a grande maioria não mantem atualizações a mais de 5 anos outras desde 2001.
Enfim tirando os emails que voltaram outros não obtie respostas.
Foi dado o aviso.
Casa das Retortas, que passará por uma reforma, vai abrigar patrimônio histórico
Em uma única viagem, o visitante terá visto, com graus de profundidade variável, um panorama de toda a história do Estado de São Paulo. Com projetos expositivo e arquitetônico definidos, o Museu de História do Estado de São Paulo – que ficará na Casa das Retortas, em frente ao Parque d. Pedro II, no Brás, zona leste – recebeu ontem autorização para início de obras, concedida pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental de São Paulo (Conpresp). As obras devem começar em setembro, com inauguração prevista para março de 2010.
A proposta do novo museu é reunir, em 4 mil metros quadrados de exposições, uma história hoje contada aos pedaços, distribuída entre os diversos equipamentos culturais do Estado. “Nossa principal preocupação é com a autenticidade da história a ser apresentada. Queremos mostrar ao visitante algo real, para que ele se sinta dentro de um livro multimídia da história paulista”, explicou a arquiteta Carla Almeida, gestora de projeto do novo museu.
A viagem pela história do Estado começará no porão da Casa das Retortas – edifício construído em 1889 para produção de gás de carvão mineral -, onde ficam conservados os antigos fornos. Na subida até o térreo do edifício, será apresentada a São Paulo pré descobrimento do Brasil, com descrição detalhada dos povos indígenas que habitavam a região.
A narrativa, contada em ordem cronológica, continua ao longo de rampas, que interligarão três mezaninos que dividirão a estrutura do prédio, de 40 metros de altura. “A subida da Serra do Mar, no século 16, as Bandeiras do século 17, a cana-de-açúcar, café, ferrovias do século 18, a industrialização, revoluções, a urbanização dos séculos 19 e 20, tudo estará na exposição permanente, terminando com a virada entre os séculos 20 e 21”, explicou o secretário de Estado da Cultura, João Sayad.
Entre os mezaninos, haverá “ilhas” onde o visitante poderá se aprofundar nos assuntos por meio de vídeos, maquetes e exposições multimídia. O passeio terminará num prédio anexo, de cerca de 2 mil metros quadrados, que será construído entre a Casa das Retortas e o pavilhão onde eram guardados os materiais da antiga fábrica de gás – que será preservado, destinado a exposições temporárias.
Atrás dos prédios será construída uma praça que conservará os trilhos dos carrinhos de carvão. Nos três edifícios que circundarão a praça é prevista a instalação de livraria, restaurante e lojas de souvenirs.
Em outro novo prédio, de cerca de 6 mil metros quadrados em forma de ferradura, será construído o Centro Paulista de Documentação, batizado de SPDoc, que reunirá parte do acervo do Arquivo Público do Estado. O projeto de todo o complexo é do arquiteto Pedro Mendes da Rocha.
A previsão é que toda a obra esteja finalizada até setembro de 2010, com investimento total de cerca de R$ 70 milhões. Colaborou Rodrigo Brancatelli
O ex-governador de São Paulo e secretário estadual de Desenvolvimento Geraldo Alckmin (PSDB) é o favorito para governar o Estado, segundo pesquisa Ibope divulgada nesta sexta-feira.
O levantamento indica que Alckmin tem entre 42% e 51% dos votos. Em segundo lugar aparece o deputado federal Paulo Maluf (PP), com percentual entre 12 e 20.
O chefe da Casa Civil do Estado, Aloysio Nunes Ferreira, apontado como pré-candidato tucano, oscila entre 3% e 4%. Já o deputado federal Ciro Gomes (PSB), possível candidato da base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tem entre 9% e 12%.
Atual governo
A atual administração do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), é aprovada por 62% dos entrevistados, contra 30% que desaprovaram. Outros 9% não quiseram ou souberam responder. A gestão do tucano é considerada ótima/boa para 47%, contra 13% que consideram ruim/péssimo e 36%, regular. Outros 4% não opinaram.
Já a gestão do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), é aprovada por 58% dos entrevistados no Estado, contra 24% que desaprovam. Outros 19% não quiseram ou souberam opinar. A administração é considerada ótima/boa para 46%, contra 14% que consideram ruim/péssima e 25%, regular. Outros 16% não responderam.
A pesquisa foi realizada entre os dias 20 e 24 de junho, com 1.008 eleitores. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.
FOLHA
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u590199.shtmlA partir do 11 de setembro de 2008, se suscitou nas localidades de Cobija e El Porvenir, localizadas no estado de Pando, Bolívia, uma série de episódios armados que culminaram com o saldo fúnebre de numerosos mortos e feridos. O governo boliviano culpou os administradores de oposição de violência, particularmente o governador de Pando, Leopoldo Fernández, que até esta data permanece no cárcere. Posteriormente, a União de Nações Sul-Americanas, UNASUL, designou uma Comissão para o Esclarecimento dos Fatos de Pando presidida pelo subsecretário de Direitos Humanos da Argentina, Rodolfo Mattarollo, a qual produziu um informe que avalizou totalmente as atuações do governo boliviano e responsabilizou o governador Fernández pela violência.
O informe gerou abundantes críticas na Bolívia, em boa medida pela trajetória de Mattarollo, que foi fundador do Exército Revolucionário do Povo (ERP) e que, no passado, esteve envolvido em não poucos atos terroristas. Além disso, o informe apresentava bastantes imprecisões, omissões, inconsistências e falsidades.Dadas as discrepâncias e suspeitas sobre o ocorrido, a União de Organizações Democráticas da América (UnoAmérica), decidiu elaborar um informe independente sobre os fatos de Pando, enviando para tal fim representantes de organizações não-governamentais (ONGs) de direitos humanos, provenientes da Argentina, Colômbia, Uruguai e Venezuela. Os delegados internacionais chegaram à Santa Cruz de la Sierra em 25 de março de 2009. Levaram cinco dias para levantar um informe de campo, com dados recolhidos em Santa Cruz, La Paz e no próprio estado de Pando. Tomaram-se declarações de testemunhas presenciais dos fatos, as quais relataram com riqueza de detalhes o sucedido, responsabilizando personagens do governo e membros do partido oficialista, Movimento al Socialismo (MAS), de haver provocado os enfrentamentos e de ter violado flagrantemente seus direitos humanos.
Chama a atenção que, durante sua estada na Bolívia, os delegados internacionais de UnoAmérica foram seguidos e fustigados por quem se presume eram funcionários de inteligência, fato que os obrigou a tomar medidas de segurança, entre elas - no caso dos que se encontravam em Pando -, se deslocar a território brasileiro para pernoitar.
Em 30 de maio os ativistas de direitos humanos ofereceram uma conferência de imprensa em Santa Cruz, informando sobre os resultados preliminares de sua investigação. As provas arrecadadas eram incontestáveis: o governo de Evo Morales havia planejado e executado os atos de violência. Em conseqüência, UnoAmérica anunciou que apresentará seu informe final ante a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (Washington) e acusará o governo de Evo Morales por delitos de lesa-humanidade.
Vale a pena destacar que, a partir desse momento e até esta data, UnoAmérica tem sido objeto de uma feroz campanha de desprestígio, baseada em calúnias e mentiras, orquestrada por meios de comunicação vinculados ideologicamente ao governo boliviano e, inclusive, ao próprio Rodolfo Mattarollo. A campanha inclui a criminalização dos que elaboraram o Informe Pando, vinculando-os - sem apresentar prova alguma - a bizarras conspirações e supostos golpes de Estado. Cremos que tais acusações não fazem senão comprovar a culpabilidade dos que aparecem assinalados no informe de UnoAmérica como os verdadeiros responsáveis - ou encobridores - do massacre de Pando.
Os atos de agressão ocorridos no estado de Pando em setembro de 2008 não começaram nesse mês, senão muito antes. Em que pese Evo Morales ter ganhado as eleições presidenciais de dezembro de 2005 com 54% dos votos, os resultados refletiram um país seriamente dividido. O partido oficialista (MAS) perdeu as eleições em seis de nove estados, onde resultaram eleitos governadores da oposição. Quanto ao Congresso, o MAS obteve maioria simples na Câmara dos Deputados, porém ficou em situação minoritária no Senado. "Chegamos ao governo, porém ainda não temos o poder", disse o presidente Morales em um dos seus discursos, indicando assim que pretendia modificar as regras do jogo democrático para promover um projeto diferente. Porém, a que custo Evo Morales estava disposto a fazê-lo?
Um empate catastrófico
O vice-presidente da Bolívia, Alvaro García Linera, respondeu claramente a esta pergunta em um revelador discurso que fez na Escola de Pensamento Comuna em 17 de dezembro de 2007, intitulado "Empate catastrófico e ponto de bifurcação". Em seu discurso, estabeleceu que a Bolívia estava dividida entre duas visões distintas de país: uma de corte neoliberal e outra revolucionária. Tratava-se, segundo ele, de um "empate catastrófico" porque cada visão é respaldada por uma considerável porção da população, com poder próprio e mecanismos de pressão. Cedo ou tarde, assegurou García Linera, se produzirá uma confrontação entre ambas as visões, porém só uma delas vencerá: "Um ponto de bifurcação, inevitavelmente, é um momento de força. É um momento em que a política, na verdade, surge na continuação da guerra por outros meios. No caso da Bolívia, parece que estamos nos aproximando do ponto de bifurcação. É questão, talvez, de meses ou dias. É meramente intuição reflexiva, porém não se pode atrasar muito mais".
Note-se que García Linera não contempla o diálogo e a convivência entre essas duas visões, como deveria ocorrer em um sistema democrático, mas estabelece uma confrontação na qual, inexoravelmente, deve haver um ganhador e um perdedor. Estabelece a imposição de uma visão sobre a outra e, se for necessário, por meio de atos de violência. Esta não é a visão pessoal do vice-presidente, senão uma política de Estado, compartilhada por todos os integrantes do Alto Governo, os quais se referem constantemente a seus adversários políticos como "inimigos", aos quais tem que vencer e dobrar.
Analisando-os retrospectivamente, os atos de violência ocorridos em Pando constituem a confirmação prática dos estabelecimentos teóricos de García Linera. Poder-se-ia, inclusive, afirmar que o governo buscava e até desejava uma confrontação, para conseguir o tão ansiado "ponto de bifurcação" que permitiria deixar para trás o "empate catastrófico".
Pando não foi o único "ponto de bifurcação", porém sim, provavelmente o mais importante, porque serviu para impor a supremacia da visão oficialista acima da visão dos demais setores. Antes de Pando, houve uma série de confrontações similares.
Os prolegômenos de Pando
Antes dos atos de agressão perpetrados no estado de Pando, houve ondas anteriores de violência, todas elas originadas pelo mesmo motivo: a intenção do governo de Evo Morales de impor - de que modo fosse - um modelo centralista, frente à determinação das regiões de conquistar suas autonomias. Embora o oficialismo pretenda identificar a palavra "autonomia" com "separatismo", a descentralização foi uma lógica aspiração histórica das regiões.
Desde o princípio de seu governo, Evo Morales estabeleceu que uma nova Constituição seria o instrumento para desenvolver seu modelo socialista-centralista e assim derrotar as pretensões autonômicas. Entretanto, embora o MAS contasse com a maioria na Assembléia Constituinte, não alcançava a maioria qualificada (dois terços dos votos) para impor sua visão. Por isso, durante dezoito longos meses o esforço do MAS não esteve orientado para redigir a nova Carta Magna, senão para modificar o esquema de aprovação.
Os atritos entre o oficialismo e o governador de Cochabamba, Manfred Reyes Villa, começaram quando este se pronunciou em favor da autonomia e se somou ao clamor de cinco governadores de defender o esquema dos dois terços. Como conseqüência, as organizações camponesas e operárias controladas pelo MAS exigiram a renúncia de Reyes, e iniciaram mobilizações para conseguir seu intento.
Em janeiro de 2007 as massas cocaleiras camponesas se propuseram tomar por assalto e queimar as repartições do Governo. Os cidadãos de Cochabamba reagiram em defesa de suas instituições e, como resultado do choque provocado pelo MAS, morreram três pessoas. Entre os que dirigiram o assalto, encontra-se a atual ministra da Justiça, Celima Torrico.
Outra onda de violência se registrou frente à sede do Congresso, posto que o MAS propiciou uma série de "cercos" para obrigar os parlamentares - sob pena de ser linchados - a aprovar leis que interessavam ao governo central. Cercos similares ocorreram no ano de 2007 na cidade de Sucre, local oficial em que ocorriam as sessões da Assembléia Constituinte, para forçar a aprovação da Constituição nos termos que o MAS exigia.
Porém, o episódio mais violento ocorreu em finais de novembro de 2007, quando o MAS, cansado de não conseguir seu objetivo de modificar o esquema dos dois terços, decidiu repentinamente transferir as sessões da Assembléia Constituinte a um recinto militar e aprovar unilateralmente a nova Carta Magna, sem a participação dos 110 constituintes opositores. Consciente de que tal decisão geraria reações de protesto, o MAS organizou previamente um cerco à cidade de Sucre. Todavia, isso não impediu que uma rebelião se desatasse frente às imposições ilegais do oficialismo. A feroz repressão contra a população, encabeçada pessoalmente pelo ministro do Governo, Alfredo Rada, produziu como conseqüência três mortos e mais de 300 feridos.
Por sua parte, Evo Morales manifestou sua satisfação pela "aprovação" da nova Carta Magna: "Quero agradecer, felicitar esses movimentos sociais que historicamente lutaram pela igualdade e pela justiça e agora por garantir uma nova Constituição Política do Estado, que com segurança será referendada mediante um referendo pelo povo boliviano", declarou publicamente. Até esta data, não há nenhum detido nem se esclareceram as mortes ocorridas no dia em que a Constituição se tingiu de sangue.
Um claro objetivo
O jornalista Carlos Valverde, no programa "Sin Letra Chica", que vai ao ar na televisão PAT, revelou um documento intitulado "Plano Marcha para o Oriente", datado de janeiro de 2008 e elaborado por um setor das Forças Armadas. O plano consiste em treinar grupos irregulares, com a participação de "rapazes caribenhos" (cubanos ou venezuelanos), com o objetivo de intervir no estado de Pando. Embora porta-vozes do Exército tenham desconhecido a autoria do documento, os acontecimentos ocorridos em Pando, em setembro de 2008, guardam exata similitude com o tal plano.
Em princípios de setembro de 2008, o MAS convocou e recrutou ao redor de mil camponeses em diversos municípios pandinos, entre eles, Riberalta, Puerto Rico e Filadelfia, para incursionar em Cobija (capital do estado), sob o pretexto de dissolver os protestos dos que se manifestavam a favor da autonomia e de exigir a renúncia do governador Leopoldo Fernández.
A marcha para Cobija se iniciou em 10 de setembro no fim da tarde, para a qual os dirigentes locais do MAS haviam adquirido previamente armas, munições, explosivos e gases lacrimogêneos. Porém, para chegar à capital, era obrigatório passar pelo município de El Porvenir. Avisado da marcha, o governador Leopoldo Fernández ordenou a construção de duas valetas em El Porvenir, para que impedissem a passagem dos camponeses e assim evitar uma confrontação. Além disso, existem provas das conversações mantidas entre Fernández e os chefes locais do Exército, Força Aérea, Armada e Polícia, pedindo-lhes para desarmar os camponeses e impedir-lhes a passagem, justamente para evitar um massacre. Entretanto, a autorização dos comandos superiores localizados em La Paz nunca chegou.
Em conseqüência, os autonomistas tentaram outra estratégia: convencer os camponeses a regressar às suas casas mediante o diálogo. Porém, alguns dos massistas, que estavam organizados conforme uma estratégia militar (portavam faixas em seus braços que denotavam hierarquia e proveniência), não quiseram ouvir os conselhos e recorreram às bombas lacrimogêneas e às armas. Além disso, seqüestraram alguns autonomistas para usá-los como escudo humano. Quando se deram conta de que estavam sendo selvagemente agredidos, os habitantes de El Porvenir saíram para defender sua integridade e a de seus familiares com suas armas de caça, produzindo-se assim os primeiros enfrentamentos.
O governo de Evo Morales culpou os autonomistas pela violência e ordenou - desta vez, sim - a intervenção dos militares, porém não para desalojar os invasores massistas, mas para reprimir ferozmente os moradores locais, ditar um estado de sítio e depor e encarcerar o governador Leopoldo Fernández, que foi substituído a dedo por um funcionário militar. Dias mais tarde se produziu outra terrível agressão no aeroporto de Cobija, onde os militares dispararam suas armas de guerra contra a população civil, assassinando o pastor evangélico Luis Antonio Rivero, de 54 anos, que se encontrava ali para mediar e tentar impedir um novo massacre. Rivero estava desarmado e a única ferramenta que portava na mão era a Bíblia.
Ao pastor não se lhe prestou auxílio médico que permaneceu oito horas abandonado perto da pista de aterrissagem, onde foi ultimado com tiros de misericórdia. Para desviar a prova técnica da necropsia, seus homicidas cobriram os buracos das balas com cola. Depois da tomada de Cobija se iniciou uma perseguição contra os dirigentes autonômicos e os simpatizantes de Fernández, obrigando a quase 300 pessoas a exilar-se nos povoados vizinhos do Brasil. Os fatos relatados são apenas a ponta do iceberg de um significativo número de homicídios, lesões corporais, torturas, seqüestros, invasões ilegais de residências e capturas ilegais.
Semanas antes, o ministro da Presidência, Juan Ramón Quintana, tinha visitado o estado de Pando e vociferou em uma reunião do MAS que afundariam o governador Fernández e que - textualmente - o poriam em uma cova para que os vermes o comessem. O jornalista que filmou a divulgou as declarações de Quintana agora está na cadeia.
Com o massacre de Pando se havia produzido o que o vice-presidente García Linera chamaria de "ponto de bifurcação" ou o final do "empate catastrófico". Uma visão da Bolívia - a socialista - havia se imposto à outra, mediante um ato de força, tal como ele o havia proposto em seu discurso de 17 de dezembro de 2007.
Conclusões
Existem, além disso, vários agravantes que justificam acusar o governo boliviano por delitos de lesa-humanidade ante as cortes internacionais, entre eles os seguintes: primeiro, a agressão foi planejada; segundo, a incursão foi noturna; terceiro, os agressores eram forasteiros; quarto, usou-se táticas militares; quinto, o objetivo era assassinar, lesionar, seqüestrar, torturar e encarcerar um setor da população por sua forma de pensar (autonomistas); sexto, violou-se o direito ao julgamento justo e o devido processo; sétimo, negou-se o direito à informação (habeas data); e oitavo, em alguns casos, os corpos de segurança do Estado usaram armas de guerra para agredir cidadãos civis desarmados, em outros, houve omissão cúmplice por parte dos funcionários militares e policiais.
Em que pese tudo o que foi dito acima, o informe realizado pela comissão da UNASUL que investigou os fatos de Pando, a cargo do subsecretário argentino para os Direitos Humanos, Rodolfo Mattarollo, responsabilizou as vítimas (os autonomistas) pela violência. O Informe Mattarollo assegura, sem apresentar prova alguma, que existiam "grupos armados pelo Governo do estado [de Pando]" aos quais culpou pelos mortos e feridos. Entretanto, a maioria dos falecidos e lesionados - assim como todos os presos, torturados, seqüestrados e exilados - são autonomistas, como se depreende da lista das vítimas da violência em Pando.
Evo Morales aproveitou o aval que a UNASUL lhe deu, para acusar os líderes autonômicos de pretender levar o país à violência e dividir a Bolívia em pedaços, como parte de um plano internacional para derrocá-lo, tudo o que lhe serviu de justificativa para perseguir política e penalmente seus inimigos.
Quando se compara o caso Pando com o massacre de Puente Llaguno, perpetrado na Venezuela em abril de 2002, existe um paralelismo quase idêntico: uma matança planejada e executada pelo governo, para depois inculpar a oposição pelos fatos, e assim justificar uma incursão contra os adversários políticos.
É de vital importância para os povos da América estudar detidamente o caso Pando, posto que não se trata de um acontecimento isolado, senão de um modus operandi - uma receita exportável - que qualquer governo poderia pôr em prática em momentos de debilidade para criminalizar seus inimigos, acabar com a democracia e manter-se no poder com o uso da força.
O engenheiro Alejandro Peña Esclusa é escritor e dirigente político venezuelano. Preside a associação civil Fuerza Solidaria.
Fonte: http://www.lanueva.com/edicion_impresa/nota/14/06/2009/96e016.html
Tradução: Graça Salgueiro
NARATHIWAT, Tailândia (AFP) — O comandante do Exército da Tailândia, general Anupong, viajou nesta terça-feira para o sul muçulmano, um dia depois do massacre em uma mesquita que deixou 12 mortos e 11 feridos.
Na noite de segunda-feira, homens armados invadiram uma mesquita do distrito de Cho-ai-rong, província de Narathiwat, na fronteira com a Malásia, e abriram fogo de modo indiscriminado contra os fiéis.
Este foi um dos incidentes mais graves desde o ressurgimento do separatismo no extremo sul do reino tailandês, há cinco anos.
Alguns moradores acusaram oficiais das forças de segurança tailandesas pelo massacre, alegando que os rebeldes separatistas muçulmanos, ativos na região, nunca atacariam uma mesquita.
http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5hZS7x228JsEPxFa73T93OWYltynw«O governo chinês exerce uma política dura, mas os chineses continuam a ignorar a situação» no Tibete, afirmou o prémio Nobel da Paz, denunciando uma «severa censura» de Pequim e um reforço da presença do exército chinês após os protestos anti-chineses de Março de 2008.
«O meu sentimento e a minha preocupação é que a uma velha nação como o Tibete, com o seu património e a sua cultura, está a impor-se uma sentença de morte», acrescentou o líder espiritual em declarações à imprensa, reiterando o apelo para a realização de um inquérito internacional.
O Dalai Lama manteve, este sábado, encontros com parlamentares franceses pró-Tibete e com elementos das comunidades chinesa e tibetana em França.
O chefe espiritual dos tibetanos, no exílio, irá receber domingo o título de "cidadão de honra" de Paris, apesar da oposição de Pequim.
Com esta visita de dois dias, o Dalai Lama, que a China acusa de separatismo, conclui uma viagem europeia que o levou à Dinamarca, Islândia e Holanda.
Seja bem vindo.http://9dejulho.wordpress.com/
Aqui divulgamos algumas notícias sobre São Paulo e também sobre o separatismo no mundo.Aliás só para não deixar passar,este blog é separatista.
Este blog terá suas atividades transferidas para o já conhecido
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